Liberdade de Expressão
Quando se ouve ou se fala em liberdade de expressão, muitos já imaginam em liberdade para falar e expressar o que bem entende, sem pensar nas consequências que as ações e as palavras causam ao próximo.
No dia sete de janeiro do presente ano, 2015, o mundo todo estava com os olhos voltados para o massacre que ceifou as vidas dos personagens de humor, os chargistas, do jornal “Charlie Hebdo”. Foi uma revolta internacional contra aqueles que se acharam no direito de invadir o local de trabalho dos personagens do riso, para fazer apenas uma coisa: calar aqueles que se achavam no direito de expressar suas opiniões, sem pensar nas consequências que enfrentariam. A liberdade de expressão, no Brasil, está assegurada pela Constituição federal de 88, em que no artigo 5º diz que todos têm direito à liberdade de manifestar os pensamentos.
Quero deixar bem claro, caro leitor, que sou contra qualquer tipo de violência e que não concordo em ver alguém tirando a vida do próximo. Quero dizer então que achei brutal o que aconteceu com os chargistas que faziam as pessoas, ao amanhecer, abrir um sorriso ao ver uma imagem, mas sou contra também aquele que se acha no direito de insultar uma religião para alegrar uma plateia. Sendo assim, imagino que ninguém está no direito de dizer: a minha religião é melhor que a do outro. Que ninguém é melhor que o outro por causa dos “status”, pela cor da pele, etc.
Já ouviram a expressão “cutucar a onça de vara curta”?
Novamente no final deste ano vimos mais um ataque, matando centenas de pessoas inocentes, que nem humor fazem, muitos não sabem nem contar piadas, mas que estão pagando algo que nem a eles pertencem.
Até onde se pode expressar o que se deseja? A liberdade dá o direito de eu dizer o que bem entendo, sem que eu me importe em ferir os direitos do próximo? O que realmente eu posso e não posso?