Sei que essas poucas palavras que as coloco no papel não agradarão a muitos, pois cada pessoa tem uma opinião, assim como eu. Quem agrada a todos?
Sou do tipo de pessoa à moda antiga e sei que há muitas assim como eu, mas que há várias que não estão nem aí para o que vê ou o que ouvem.
Ouvi há pouco tempo algumas pessoas comentando sobre a frase “resolvi esperar”, de caráter religioso. Confesso que me interessou muito, apesar de eu não saber qual é todo o assunto abordado, mas imagino que seja algo de muito valor.
Depois que cheguei em casa, da Universidade, houve algo que me chateou muito, mas que não foi a primeira vez que me senti assim. Em um canal de televisão – não preciso descrever qual será esse que não respeita a família – fiquei horrorizado ao ver minha esposa assistindo uma minissérie escandalosa, para mim. O mocinho está lá todo empolgado vendo a mocinha tirar toda a roupa e depois tirar a roupa dele, mas o pior disso é ele a beijando em todas as partes do corpo, fazendo papel de palhaços, para mim. (acredito que até aqui já há muitos que estão contra mim). O que penso é que não é preciso escancarar e mostrar para a população que isso é normal, pois não é.
Nem preciso comentar sobre o programa “malhação”, que passa durante o dia e só aparece pornografia, onde a mocinha só sonha em perder a virgindade e comemorar com as amigas. Dá para ver o ser humano sendo um objeto, como uma peça de roupas que se usa, lavam-na, usam-na, lavam-na…e jogam fora!
Eu não assisto a novelas, garanto que não me faz falta alguma, prefiro outras diversões como assistir a um bom filme, mexer em meu site, escrever contos, crônicas e outras “bobagens”, ler algo que me interessa, as amo de paixão!
Eu, quando mocinho, a primeira vez que fui para a cama com uma mulher, eu estava com dezessete anos, ainda achava que foi muito cedo, parecia um matuto sem saber por onde começar e só aprendi como é um órgão genital feminino quando estava na Universidade e, mesmo assim, sem conhecer o meu. Hoje é alarmante vermos mocinhas que mal formaram o corpo já sabendo toda a tabuada, ou fingindo saber.
No Brasil, em 2011, 25 mil meninas entre 10 e 14 anos deram à luz. Será que os “terceiros” não influenciaram a essas meninas?
É bom lembrar a rede de televisão que não é preciso empurrar algo que não tem valores morais, diante disso deveria apresentar programas que valorize a família, abordando sobre ética, filosofia, valores…
Que a família está em perigo, ninguém duvide! As coisas mais banais estão aparecendo como uma coisa comum, natural.
Muitos me dizem: isso não tem nada a ver! Digo que isso tem tudo a ver, pois a partir do momento que somos induzidos a apreciar algo, queremos, às vezes, prová-lo. Pense naquele comercial de um “sandwich”, de uma grande rede mundial de “fast food”, em que aparece aquele queijo “cheddar” derretendo, com dois “hamburgers”. Só de pensar já dá água na boca, não? Pense também nas roupas de marcas em que as pessoas pagam pela etiqueta, não pelo produto. As pessoas são induzidas a provarem algo e aos poucos acabam-na cedendo. Podemos ver claramente que tem tudo a ver!
Quero dizer a você, caro leitor, que não é preciso dar crédito se suas opiniões são contrárias as minhas, pois não somos iguais.
Eu sou apenas um em meio a milhões que são contrários a minha filosofia, mas prefiro ser esse arcaico do que aceitar que tudo é normal, que estamos em outros tempos, que devemos mudar a maneira de pensar…estou lutando sozinho, mas não me sentirei vencido nessa batalha!
E você, leitor, o que pensa?
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”
(George Orwell)
Autor: Francisco de Assis Ferreira
- Possui graduação em Letras: Língua Inglesa e Língua Portuguesa e Literatura.
- Trabalhou por um período cinco anos como Professor no Curso de Letras e Articulador Pedagógico, no Centro Universitário Leonardo da Vinci (UNIASSELVI – KROTON).
- Trabalhou três anos e meio em sala de aula como professor de Língua Portuguesa e Literatura e Língua Inglesa.
- Possui Pós-Graduação em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Literatura.
- Possui Pós-Graduação em Educação a Distância- Gestão e Tutoria.
- Possui Pós-Graduação em Educação Especial Inclusiva.